Economia Doméstica

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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Economia solidária muda a vida de agricultores da Zona da Mata do Estado

Projeto da UFRPE desenvolveu um orquidário em Lagoa de Itaenga, além de ensinar os trabalhadores rurais um novo conceito de vida, produção coletiva e dignidade

(Pe 360garus)

O Bom Dia Pernambuco iniciou nesta segunda-feira (14) uma nova série de reportagens, com o tema economia solidária. Produção coletiva, dignidade no trabalho, cultivo de alimentos saudáveis são algumas das expressões que fazem parte de um novo conceito de vida.
Na primeira reportagem da série, um projeto de educação se transforma em ferramenta para agricultura e a fixação do homem no campo. A lição se aprende primeiro na sala de aula, onde alunos de todo o Nordeste estudam os princípios da economia solidária. Eles já sabem que esse conceito, se bem aplicado, pode mudar a vida de todos.
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A ideia é que durante o curso os alunos que trabalham no campo descubram que o cultivo de alimentos saudáveis pode ser bom para quem vai consumir e também para quem produz.
Na comunidade do Marreco, em Lagoa de Itaenga, Zona da Mata Norte de Pernambuco, um dos projetos discutidos em sala de aula é posto em prática. A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) trabalha para evitar o êxodo de quem nasceu aqui para as grandes cidades.
Um dos desafios do projeto é mostrar para a comunidade rural que é possível ter mais lucro sem ter que sair do campo, uma possibilidade nasceu com o orquidário. A estrutura simples traz retorno financeiro e social. O orquidário tem apenas um mês, as plantas ainda estão germinando, mas logo os produtores devem começar a obter retorno pelo trabalho coletivo.
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É fácil observar a mudança de comportamento. Depois do curso sobre economia solidária, os agricultores descobriram que é possível agregar valor ao que já produziam. O cesto de cipó vazio vale pouco, mas, com uma muda de orquídea pode ter o preço multiplicado. Dependendo da variedade e do tamanho, a flor chega a valer R$ 200. “O que se vislumbra é que essas comunidades possam sobreviver dessa produção somando-se às atividades de frutas e hortaliças”, explica Guilherme Soares, que é professor da UFRPE.
No Telecentro Comunitário, um mundo de possibilidades se abre na tela de cada um dos seis computadores. No local, os produtores podem pesquisar novas técnicas. Antes do espaço ser criado, tudo era mais difícil. [...]

“Tudo isso na zona rural, facilita o processo de eles tá trabalhando, de ter esse local pra fazerem todas as suas pesquisas, seja na hora da produção, seja para o estudo deles, que todos os jovens estudam”, avalia o coordenador do Telecentro, Luiz Gusmão Barbosa.

Para ver os depoimentos e vídeos da série acesse o link abaixo.

Fonte:
http://pe360graus.globo.com/noticias/economia/agricultura/2009/09/14/NWS,498181,10,560,NOTICIAS,766-ECONOMIA-SOLIDARIA-MUDA-VIDA-AGRICULTORES-ZONA-MATA-ESTADO.aspx

Por Espaço E.D

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