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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Transporte, alimentação e aluguel consomem quase 50% da renda dos brasileiros.


Os gastos com alimentação e transporte lideram o ranking de despesas dos brasileiros, segundo os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares divulgada hoje (14) pelo IBGE. Somados, os dois itens comprometem, em média, 32% (16% cada) da renda mensal das famílias. Em seguida vem o aluguel (13%), a saúde (6%) e o vestuário (4%). A média geral dos gastos mensais ficou em R$ 2.626,31.

A pesquisa do IBGE, que traz uma série de indicadores, foi feita entre maio de 2008 e maio de 2009, período em que os técnicos do instituto visitaram 57,8 mil residências em todo país.

Entre outras informações, o levantamento indicou que os gastos sobem na medida em que aumenta a idade da pessoa referência na família, chegando à média mensal de R$ 3.130,17 na faixa entre 50 e 59 anos. No grupo até 19 anos, a média é de R$ 1.238,34.

Asfalto, água e lixo

Uma das novidades da pesquisa foram as perguntas sobre problemas no entorno das residências. Nesse item, 31,8% apontaram como destaque negativo a proximidade de rodovias ou avenidas de grande movimento, enquanto 31,1% reclamam da falta de pavimentação nas ruas.

No geral, apenas 7,2% dos entrevistados disseram não ter água canalizada, mas o índice chega a 23,7% na região Norte e a 18,3% na região Nordeste.

A coleta de lixo funciona regularmente em 80,7% dos municípios, enquanto 10,2% queimam ou enterram seus dejetos – índice que sobe para 57,7% na área rural. Em todo o país, 29,7% separam o lixo entre material biodegradável e não degradável. Porém apenas em 40% a separação tinha como finalidade atender à coleta seletiva. Entre as unidades da Federação, o Paraná se destacou, com 64,6% de domicílios com separação do lixo e, desse total, 60,5% para coleta seletiva. Já no Amapá e no Maranhão, apenas 2,0% dos domicílios separavam lixo.

Pesquisa disponível no site do IBGE 

Por Espaço E.D

Pnad mostra que Rendimento da família influencia na matrícula na pré-escola


A renda familiar tem maior influência na matrícula de crianças de 4 e 5 anos na escola do que em outras faixas etárias. O dado está na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, divulgada nesta sexta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a gerente do Pnad, Maria Lúcia Vieira, na faixa etária equivalente ao ensino fundamental obrigatório, o rendimento mensal domiciliar per capita praticamente não interfere na taxa de escolarização (percentual de crianças na escola).

“Para a população de 6 a 14 anos, a questão do rendimento não influencia quase nada, mais de 97% das crianças nessa faixa etária estão na escola independentemente do rendimento domiciliar. Para a população de 4 e 5 anos, que é o pré-escolar, a questão tem influência na taxa de escolarização: quanto maior o rendimento domiciliar, maior a chance de essa criança ir para a escola.”

Enquanto 69,1% das crianças de 4 e 5 anos com renda familiar per capita até um quarto do salário mínimo estavam na escola, a proporção sobe para 88,9% na faixa de renda superior a um salário mínimo. No grupo etário de 6 a 14 anos, o índices são 97,4% para 99,2%, respectivamente. Entre os jovens de 15 a 17 anos, a taxa de escolarização caiu de 85,2% para 83,7%.

Com relação à rede de ensino, 78,4% dos estudantes do Brasil eram atendidos por escolas públicas, de um total de 53,8 milhões de alunos. No ensino fundamental, a rede pública atende a 87% dos estudantes e no ensino médio chega a 87,2%. Nas regiões Norte e Nordeste, as matrículas na rede pública passam de 90% nos ensinos fundamental e médio.

Já no ensino superior, a maior parte dos estudantes era atendida pela rede privada, chegando a 73,2%. As universidades públicas aumentaram a proporção de 23,3% em 2009 para 26,8% em 2011.

Fonte: Agência Brasil