Economia Doméstica

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Até que ponto o desenvolvimento atrapalha na natureza? Asfaltamento da BR-135 ameaça patrimônio da natureza

O asfaltamento de uma das principais estradas que ligam o Sudeste ao Nordeste está ameaçando um patrimônio da natureza escondido debaixo do solo. Quem conta é o repórter José Raimundo.

A BR-135 começa em São Luiz e termina em Belo Horizonte. A obra, incluída no PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, pretende concluir a parte que ainda não tem asfalto.

Mas o traçado da estrada esbarrou numa ameaça de crime ecológico. A obra foi interrompida depois de uma denúncia feita por pesquisadores especialistas em cavernas. Eles descobriram que na região a estrada passa por vários trechos que são ocos por baixo. Numa extensão de 12 km da pista existem 60 pequenas cavernas que formam um grande abismo subterrâneo.

Um dos especialistas em cavernas nos mostra a entrada de um outro abismo, a poucos metros da BR. “Ele vai de 18 a 20 metros na vertical. Na horizontal ele continua, vai a uns 200, 300 metros em direção à estrada. Então, significa que a estrada passa por cima da", contou o espeleólogo Jussyklebson de Souza.

O conjunto de cavernas do Município de São Desidério é considerado um dos mais importantes do país. A maior delas é conhecida como buraco do inferno. “É um ambiente meio suscetível, então, qualquer movimento lá em cima pode danificar toda a estrutura aqui embaixo”, explicou Jussyklebson de Souza.

Na última expedição, os pesquisadores chegaram ao trecho final do buraco do inferno, lugar de acesso muito difícil e que depois de uma chuva foi bloqueado, agora não dá para passar. Mas eles constaram sinais de abalos na caverna. “Blocos caindo do teto, se soltando do teto, caindo no chão”, afirmou o espeleólogo.

A expedição foi comandada pelo coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas. "Em toda a caverna, a gente não vê desmoronamento recente, somente onde a estrada intercepta”, explica Jocy Cruz, do Centro Nacional de Conservação de Cavernas.

Entre as preciosidades escondidas nas cavernas de São Desidério, está o maior lago subterrâneo do Brasil. Há também um rio que corre entre as galerias, forma uma espécie de sifão natural. Um compartimento de repente fica cheio de água. Logo em seguida, esvazia na mesma velocidade. “Parou de subir, agora ela vai começar a descer. A cada cinco minutos ela sobe e desce um metro”, mostrou Jussyklebson de Souza.

Na avaliação dos pesquisadores, se a estrada não for desviada da região das cavernas, essa raridade pode estar com os dias contados. O diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes, o Dnit, diz que o Ibama autorizou a construção da estrada. "Uma vez que nós obtivemos as anuências e também o licenciamento, nós iniciamos a obra”, declarou o diretor do Dnit, Luiz Antonio Pagot.

O Ibama confirma o licenciamento, mas depois da denúncia embargou a obra. "Desautorizamos qualquer obra em todo o trecho da BR 135 e mandamos uma equipe técnica para uma vistoria”, explicou Gisela Forattini, diretora de licenciamento ambiental do Ibama.

A vistoria do Ibama ainda não foi concluída. As cavernas são importantes, entre mil motivos, porque elas ajudam inclusive a contar a história da humanidade, a contar a história do planeta, do mundo.


Fonte: Jornal Nacional


Por Espaço E.D

domingo, 26 de dezembro de 2010

O preço da novidade

Edição de domingo, 26 de dezembro de 2010


TEREZA RODRIGUES

Apaixonados por tecnologia estão cada vez maisbem servidos no que se refere a novidades lançadas no mercado. Para este fim de ano, centenas de opções de presentes - entre os que devem fazer mais sucesso - são itens que acabam de anunciados como os principais lançamentos do ano por grandes empresas. É preciso colocar na balança as vantagens e possíveis desvantagens para tirar as conclusões sobre se estar tecnologicamente atualizado vale a pena.

Na opinião da coordenadora institucional da Pro Teste Associação de Consumidores, Maria Inês Dolci, a principal preocupação de quem não abre mão de estar por dentro das novidades deve ser relativa à assistência técnica. Também é preciso considerar que uma grande quantidade de produtos recém-lançados no mercado costuma apresentar defeitos de fábrica, seja porque ainda não foram devidamente testados, ou devido ao fato de que todo início de produção ser mais propenso a falhas na fabricação ou na própria concepção dos modelos, que aos poucos tende a ir seaperfeiçoando, de acordo com reclamações ou elogios dos usuários. ´Para não ter dor de cabeça com as atualizações tecnológicas, o consumidor deve procurar saber se na sua cidade já há assistência técnica qualificada para o produto que ele está comprando. As pessoas ficam ávidas por novidades e não costumam levar em consideração os riscos de se optar pelos lançamentos`, diz.

Ainda segundo a coordenadora da Pro Teste, tendo menos cautela na corrida por aumentar o número de lançamentos em relação à concorrência, as empresas correm o risco de perder a confiança do consumidor.

Acostumado a viajar para fora do Brasil e conseguir adquirir lançamentos a preços mais em conta, sem nunca ter tido problemas antes, o administrador de empresas André Costa Pereira trouxe dos Estados Unidos um Playstation 3 para os filhos Renato e Gabriel, de 12 e 10 anos. O videogame funcionou normalmente por cerca de oito meses, mas depois fonte queimou e até hoje, passados mais de 30 dias, ele não conseguiutrocar a peça. Os meninos estão até hoje sem a diversão.

O brinquedo já é vendido em grandes redes no Brasil, mas a fabricante Sony informa que, oficialmente, o produto ainda não foi lançado no país e, por isso, não há assistência técnica por aqui. Na fábrica norte-americana, a informação que Pereira obteve é que a assistência só é permitida para cidadãos locais. ´O frete não ficaria em menos de R$ 500. Como eu comprei por US$ 300, acho que não vale a pena. Mas fico revoltado porque a fabricante é uma multinacional e está há muito tempo no mercado. Como pode não dar opções de reparo para um produto que já está comum no Brasil?`, questiona.

Muitos consumidores reclamam também de problemas com veículos novos. A família do funcionário público Alexander Muniz Barreto comprou três carros zero quilômetro em uma mesma concessionária, em agosto. Somente um deles, justamente o que era lançamento, o Novo Doblò Adventure Locker, apresentou problemas. ´Nós fizemos uma pesquisa e decidimos por este modelo porque queríamos mais tranquilidade e conforto para viajar. Mas o carro apresenta uma série de defeitos de fábrica`, conta.


Nos últimos três meses, Alexander e seu pai, Jorge Muniz Barreto, já levaram a Doblò à concessionária onde fizeram a compra por mais de cinco vezes e, mesmo deixando o carro na assistência nos prazos solicitados, os problemas nunca foram resolvidos. ´Eles dizem que já tentaram consertar várias vezes, mas são muitos os defeitos. Nunca tive nenhum deles sanados. Para mim, a solução seria trocar o veículo. Se eu não conseguir resolver de forma amigável, vou procurar meus direitos na Justiça`, desabafa Jorge.




Por Espaço E.D

Classe C de mobília nova!


Edição de domingo, 26 de dezembro de 2010

Tiago Cisneiros

De R$ 3,1 bilhões para R$ 17,9 bilhões. Foi o quanto cresceu o consumo de móveis e objetos de decoração pela classe C no Brasil, entre 2002 e 2010, de acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada pelo instituto Data Popular. Com a variação positiva de 569%, o segmento intermediário da sociedade pulou à frente das camadas A e B e, agora, ocupa a liderança nas compras do setor.

Esse movimento pode ser atribuído à melhoria das condições financeiras das famílias da classe C. Na opinião do sócio-diretor do Data Popular, Renato Meirelles, entre 2002 e 2010, as camadas emergentes conseguiram espaço no mercado de trabalho formal, tiveram mais acesso ao crédito e, a partir daí, transformaram um sonho em realidade. ´Com o novo cenário econômico, viram seu poder de consumo se expandir, perceberam que estão podendo e decidiram investir em si mesmos.`

A professora de economia Tatiane Almeida de Menezes, da Universidade Federal de Pernambuco, destaca que, agora, a classe C se sente capaz de suprir uma demanda reprimida. ´As faixas mais ricas sempre tiveram acesso aos móveis e utensílios domésticos, coisas que faltavam ao restante da população. Por isso, com a melhoria nas finanças, a camada C começou a realizar esse desejo antigo`, diz.

Meirelles considera que as despesas com móveis e utensílios domésticos são vistas de modos diferentes, conforme a classe social. Os mais ricos, afirma, tendem a encará-las com uma conotação supérflua, enquanto as outras camadas pensam nelas como investimentos. Tal concepção, para Tatiane Menezes, também ajuda a entender a variação no volume de gastos da classe C. ´O consumo dos chamados bens de luxo costuma crescer em uma proporção maior do que a renda`, explica.

De acordo com Meirelles, a percepção de que artigos domésticos são bens de luxo, aliada aos limites do bolso, faz com que as classes mais baixas busquem itens duráveis e de qualidade,ainda que não sejam os mais baratos do mercado. ´A noção de custo-benefício nasceu embutida neste novo consumidor`, diz.

A tese é confirmada pela empregada doméstica Antônia Maria da Silva, que já equipou o novo lar, doce lar`, no Alto do Progresso, Zona Norte do Recife, com geladeira, fogão, forno microondas, cama, mesa, etc. Na hora das compras, ela colocou qualidade e durabilidade bem acima da economia imediata.


Fonte: Diário de Pernambuco


Por Espaço E.D

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Vestuário fica mais caro neste Natal e no próximo.


Tendência de elevação de preço dos artigos de vestuário deve continuar graças à combinação de custos e demanda em alta.

08/12/2010


Aqueles que já começaram sua peregrinação pelas lojas em busca de presentes de Natal devem ter notado que não são apenas os alimentos que estão mais caros. Também os produtos do segmento de vestuário – roupas, calçados, e itens de cama, mesa e banho – tiveram aumento de preço ao longo deste ano. A alta, inclusive, foi tão expressiva que ajudou pressionar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial da inflação no Brasil. Em novembro, enquanto o IPCA teve acréscimo de 0,83%, o item vestuário subiu 1,25%. No ano, a elevação destes produtos é de 6,09%.

Se fosse apenas um movimento temporário causado pela demanda mais forte de final de ano, o aumento não seria tão preocupante. O problema é que, para 2011, a expectativa dos analistas é que os preços subam ainda mais, mesmo após o desestímulo ao crédito anunciado pelo governo na última semana. A inflação total do setor entre o segundo semestre de 2010 e o primeiro semestre de 2011 deverá chegar a 18%. “As redes de varejo e a indústria talvez absorvam parte desse aumento, mas o consumidor certamente será penalizado com preços mais altos, sobretudo nos três primeiros meses do ano”, afirma Ulrich Kuhn, presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex), em Santa Catarina.

Commodities em alta – Uma elevação de preço desta magnitude é inédita na indústria têxtil brasileira. Desde o início do Plano Real, os itens do vestuário têm, ao contrário, ajudado a amenizar a curva do IPCA. A situação começou a mudar em 2006. De lá para cá, os estoques mundiais de algodão entraram em queda graças à desaceleração da produção em países exportadores, como Índia, Rússia e Estados Unidos. Neste período, salvo nos meses de crise mundial mais severa, viu-se um crescimento da demanda internacional, com destaque para os emergentes. Como resultado, as cotações das commodities passaram a mostrar alta expressiva. Em quatro anos, o preço do algodão (em libra-peso) deu um salto de 144% no mercado à vista. Apenas em 2010, o incremento foi de 107%.

Apesar de ser a principal matéria-prima do setor têxtil, o algodão não é a única. Os preços dos tecidos sintéticos – feitos a partir de fibras derivadas do petróleo e com boa parte da produção na Ásia – também subiram. A pujante demanda interna ajudou, inclusive, a encarecer as peças de vestuário para os próprios chineses.

Redes varejistas que trazem roupas, tecidos e calçados da Ásia já estão sofrendo as conseqüências. “Estamos nas mãos da China. O que estamos comprando hoje tem um preço bem superior ao do início deste ano e não há nada que se possa fazer para mudar isso”, afirma um executivo de uma grande empresa de varejo que importa vestuário da China.

Um 2011 incerto – Especialistas ouvidos pelo site de VEJA concordam que as redes têm poucas saídas ante este cenário: ou repassam todo ou parte do aumento de custos ao consumidor, ou absorvem a alta para manter ou ganhar participação de mercado. Essa segunda opção, apesar de boa para o consumidor, seria prejudicial aos resultados operacionais das empresas. Markus Stricker, sócio da consultoria AT Kearney, aponta uma terceira opção: usar a criatividade para criar novos ‘mix’ de produtos. “As empresas podem trabalhar a composição da coleção para manter os preços no mesmo patamar e não perder mercado”, afirma.

Dentre estas opções, infelizmente a alternativa mais provável é que a elevação de preço chegará ao bolso do consumidor. A razão é que, com renda e emprego em expansão, o consumo tende a seguir aquecido e a absorver esses aumentos.


Fonte: Veja Economia


Por Espaço E.D

Alimentos naturais são a parte mais cara de uma dieta, diz pesquisa.


Estudo propõe redução dos preços de frutas, verduras e legumes

08/12/2010


Uma alimentação mais saudável pode ser incentivada por meio de uma política de ajuste de preços dos alimentos. Essa é a proposta de um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP), que comprova que os valores de comidas e bebidas influenciam nos hábitos alimentares. Segundo o nutricionista Rafael Moreira Claro, autor do estudo, por meio da isenção de impostos sobre alimentos saudáveis e do aumento de impostos sobre os não saudáveis é possível estimular o consumo dos primeiros e promover uma dieta mais adequada para a população.

— Buscamos analisar como o preço estimula ou desestimula o consumo de certos alimentos — explica.

No caso de frutas e hortaliças, se o seu preço baixasse em 10%, o total de calorias ingeridas provenientes desses alimentos aumentaria em quase 7,9%.

De acordo com o estudo, atualmente, frutas, legumes e verduras são a parte mais cara de uma dieta.

— Se uma pessoa quiser ingerir mil calorias comendo apenas estes alimentos, precisaria de quase R$ 4,50 enquanto, hipoteticamente, poderia conseguir a mesma quantidade de calorias ingerindo açúcar com apenas R$ 0,30 — relata Moreira Claro.

Assim, para não encarecer a refeição, a população de baixa renda acaba comendo menos frutas e hortaliças, alimentos saudáveis que poderiam fazer parte da dieta em maior proporção.

— Uma redução nos impostos sobre estes produtos ajudaria na diminuição de seu preço e no conseqüente aumento de seu consumo — observa o nutricionista, que ressalta:

— A diminuição das taxas, porém, deve ser acompanhada de publicidade que avise ao consumidor sobre tal redução.

Em relação aos alimentos não saudáveis a pesquisa analisou as chamadas bebidas adoçadas (refrigerantes, bebidas energéticas e esportivas, além de sucos adoçados com açúcar) e apontou que se o seu preço aumentasse em 10%, seu consumo cairia em 8,4%. Para induzir o aumento do valor, a sobretaxação dos refrigerantes seria uma medida possível e traria benefícios à sociedade na medida em que reduziria o consumo de uma bebida responsável por causar obesidade.

— O refrigerante não causa a obesidade sozinho, mas sua relação com a doença é evidente — alerta o nutricionista.

Ele explica também que a diminuição na ingestão de bebidas adoçadas diminuiria os custos com o atendimento à saúde, em casos de obesidade e outras doenças crônicas.

— O governo sairia ganhando, ainda que aumentar os impostos seja, num primeiro momento, uma medida impopular.


Renda familiar


O maior ou menor consumo de alimentos saudáveis também é impactado pela variação da renda de uma família. Tal impacto, porém, é menor do que o causado por uma baixa nos preços. Um aumento de 10% na renda familiar, por exemplo, aumentaria apenas em 2,7% o total de calorias ingeridas provenientes de frutas e hortaliças. O fato é justificado em função da diluição desse aumento de renda na aquisição de inúmeros outros bens e serviços.

Moreira Claro elucida que a questão dos impostos é o jeito mais simples de influenciar no consumo porque o preço afeta a todos de uma forma global e o impacto é mais direto quando valores são alterados, para mais ou para menos. Além disso, nas classes mais altas, onde o poder aquisitivo já é significativo, o aumento da renda influencia ainda menos na compra de alimentos saudáveis.

— Uma política de ajuste de preços, barateando os alimentos saudáveis e encarecendo os não saudáveis, é uma saída que traria mais efeito sobre a qualidade da dieta — finaliza.

Fonte: ClicRBS - Bem Estar


Por Espaço E.D

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

CONSUMIDOR: Conheça as novas regras dos cartões de crédito

G1, 26/11/2010


Conselho Monetário Nacional definiu novas regras para o setor.
Tarifas que podem ser cobradas serão reduzidas a cinco, segundo o BC.

Conheça as novas regras para o setor de cartões de crédito
As medidas foram aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional e começa a valem em junho de 2011 para novos cartões. Para os já existentes, as mudanças são válidas a partir de junho de 2012.

Vejam:



SEJAMOS CONSCIENTES!


Por Espaço E.D

Fonte: G1

Insegurança Alimentar

G1, de 26/11/2010

65,5 milhões de brasileiros não têm alimentos suficientes, segundo IBGE.


Cerca de 65,5 milhões de pessoas em todo o Brasil vivem em situação de insegurança alimentar, segundo dados do suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009 sobre Segurança Alimentar, divulgado nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse número corresponde a 34,2% da população.


A pesquisa, que abrangeu 58,6 milhões de domicílios, foi realizada em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.


DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO ALIMENTAR

Segurança alimentar

Os moradores do domicílio têm acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais

Insegurança alimentar leve

Foi detectada alguma preocupação dos moradores com a quantidade e qualidade dos alimentos disponíveis

Insegurança alimentar moderada

Quando os moradores conviveram, no período de referência (três últimos meses anteriores à data da entrevista) com a restrição quantitativa de alimentos

Insegurança alimentar grave

Nesses domicílios, além dos membros adultos, as crianças, quando havia, também passaram pela privação de alimentos

Do total de domicílios pesquisados, 40,9 milhões (69,8%) estavam em situação de segurança alimentar. Neles moravam 126,2 milhões de pessoas, o equivalente a 65,8% dos moradores em domicílios particulares do país.

Nos 17,7 milhões de domicílios particulares restantes (30,2%) foi registrado algum grau de insegurança alimentar, neles viviam cerca de 65,6 milhões de pessoas.


Em 2004, esta prevalência era maior, 34,9% dos domicílios particulares registraram alguma restrição alimentar ou, pelo menos, alguma preocupação com a possibilidade de ocorrer alguma restrição devido à falta de recursos para adquirir mais alimentos.


Em 2009, a prevalência de domicílios com pessoas em situação de insegurança alimentar leve foi estimada em 18,7%, ou, em números absolutos, 11 milhões de domicílios, onde viviam 40,1 milhões (20,9% da população residente em domicílios particulares). A proporção de domicílios particulares com moradores vivendo em situação de insegurança alimentar moderada foi de 6,5% (equivalente a 3,8 milhões). Nestes lares, existiam 14,3 milhões de pessoas (7,4% dos moradores) convivendo com limitação de acesso quantitativo aos alimentos. Do total de domicílios, 5% (2,9 milhões) foram classificados como insegurança alimentar grave, restrição alimentar na qual para pelo menos uma pessoa foi reportada alguma experiência de fome no período investigado. Esta situação atingia 11,2 milhões de pessoas (5,8% dos moradores de domicílios particulares).


Em 2004, as prevalências de domicílios com moradores em insegurança alimentar leve, moderada e grave eram, respectivamente, 18%, 9,9% e 7%. Estes domicílios continham 20,3%, 11,3% e 8,2% dos moradores de domicílios particulares. Portanto, houve crescimento do percentual de insegurança leve e redução dos percentuais de insegurança alimentar moderada e grave.










Grandes regiões As cinco regiões do país apresentaram prevalências de domicílios em situação de insegurança alimentar com diferentes magnitudes. Enquanto no Norte e no Nordeste, respectivamente, 40,3% e 46,1% dos domicílios encontravam-se em insegurança alimentar, no Sudeste (23,3%) e Sul (18,7%) estas proporções ficaram abaixo de um quarto dos domicílios.


Estados Considerando a insegurança alimentar grave, o panorama de desigualdade regional permanece, nas regiões Norte e Nordeste, as proporções de domicílios onde algum morador passou pela experiência de fome, nos 90 dias que antecederam à entrevista, foram de 9,2% e 9,3% (em 2004, 11,8% e 13,2%). Nas regiões Sudeste e Sul, a prevalência ficou abaixo de 3%, sendo que em 2004 declararam, respectivamente, 4,1% e 3,7%.


Entre os estados, Santa Catarina, em 2009, continuou com o maior percentual (85,2%) de domicílios que tinham garantido o acesso à quantidade e qualidade suficiente de alimentos para seus moradores, 1 ponto percentual acima do observado em 2004. O Rio Grande do Sul, após um aumento de 5,5 pontos percentuais em relação a 2004, foi o que apresentou o segundo maior percentual (80,8%), seguido pelo Paraná (79,6%).

Todos os estados do Nordeste registraram proporções inferiores à registrada para a média nacional (69,8%), sendo que o Maranhão (35,4%) e o Piauí (41,4%) nem sequer chegavam à metade dos domicílios com alimentação, saudável e em quantidade suficiente assegurada.


Em 2009, todos os estados da Região Norte também apresentaram prevalências domiciliares de segurança alimentar inferiores à registrada para o Brasil. No Centro-Oeste, apenas Goiás estava nestas condições.


O levantamento utiliza a classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) e considera o período de referência dos três últimos meses anteriores à data da entrevista.


Fonte: G1


Por Espaço E.D

terça-feira, 23 de novembro de 2010

1º ENCONTRO ESTADUAL DAS DONAS DE CASA

Este ano, a Associação de Donas de Casa do Recife completa 27 anos e para comemorar promove o 1º ENCONTRO ESTADUAL DAS DONAS DE CASA. Tendo como tema ‘A MULHER, O MEIO AMBIENTE E SUA RELAÇÃO COM O CONSUMO’. O encontro acontecerá na próxima segunda (29/11), na Fundação CECOSNE (Rua José Osório, 124 - Madalena - Recife) com palestras e debates sobre diversos temas.


Veja abaixo a programação:



Por Caroline Coutinho

(Espaço E.D)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Dicas para montar uma boa horta na sua casa

Idéia de cultivar hortaliças e temperos em casa, a escolha do local e das espécies, o preparo do solo, a drenagem da terra e o cuidado com as pragas são tarefas primordiais para que, em pouco tempo, colham-se sabor e saúde. Veja as dicas.

Por Thaís Lauton

1 - Em qualquer lugar

Para programar uma horta, nem é preciso dispor de espaço. A paisagista Ana Claudia e Costta Pinto usou o parapeito da janela para enfileirar as pás para cereal com ervas e temperos: a partir da esq., capuchinha, sálvia, manjericão, cebolinha, bálsamo, sálvia e alecrim. O trato é simples. “Bastam quatro horas diárias de sol e regas todos os dias para que se desenvolvam”, diz Ana Claudia. A dica antes de plantá-las na pá para cereal (foto) ou em qualquer outro recipiente é fazer um furo no fundo, para drenar a água e não encharcar demais as espécies.

2 - Mudas misturadas

Jardineiras são ótimas para driblar a falta de espaço em apartamentos ou áreas pequenas, porque podem conter mudas de diferentes tipos. Cuidado apenas ao escolher as espécies que dividirão a mesma caixa. A hortelã tem raízes invasoras, que destroem as de outras espécies. “Deve ser plantada sozinha, assim como a salsinha”, diz a herborista Sabrina Jeha, da Sabor de Fazenda. “O que se usa mais é melhor ter em vaso separado”, completa ela. Algumas misturas que dão certo: alecrim, tomilho e sálvia; manjericão, anis, carqueja e sálvia; e manjericão, manjerona e cebolinha.


3 - Adubos naturais

Uma horta caseira pode ter o luxo de ser orgânica. Além da torta de nim, que aduba e afasta pragas e doenças, pode-se usar húmus de minhoca ou torta de mamona, que é rica em nitrogênio e faz com que as folhas fiquem grandes e robustas. no entanto, cuidado: a torta de mamona é tóxica para bichos e crianças. Evite misturá-la à farinha de osso, porque os cachorros são atraídos pelo cheiro. Pode-se substituir a torta de mamona pela torta de algodão.


Fonte: Revista Casa e Jardim


Por Espaço E.D

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

UFRPE – 6ª Feira de profissões

Da quarta (20) e quinta-feira (21), aconteceu a 6ª feira de profissões nas unidades do Recife, de Garanhus e de Serra Talhada da Universidade Federal Rural de Pernambuco.


Uma oportunidade para conhecer, um pouco na prática, os cursos oferecidos pela universidade em que se pretende estudar.


Na feira, os alunos receberam orientação vocacional e tiraram dúvidas sobre o mercado de trabalho dos 39 cursos oferecidos pela instituição. Também vai haver palestras sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Desde o ano passado, o Enem substituiu o vestibular na rural. A feira aconteceu das 9h às 17h, com entrada gratuita.

Na 6ª Feira de Profissões da UFRPE, que encerrou na quinta feira, dia 21/10, marcou a comemoração do Dia do Economista Doméstico. O stand atraiu vestibulandos curiosos, surpresos com a existência e a abrangência da profissão.

Apesar dos seus 65 anos, a profissão de economista doméstico (a) é pouco conhecida e difundida na sociedade.

A produção acadêmica relacionada à essa profissão conta atualmente com uma revista técnico- cientifica (Revista OIKOS), além de um arcabouço jurídico significativo, como o Código de Ética da Profissão, o Manual de Responsável Técnico, os Conselhos Regionais (CRED) e Federal (CFED), assim como a Associação Brasileira de Economia Doméstica (ABED).


A Universidade Federal Rural de Pernambuco e o Departamento de Ciências Domésticas/Curso de Economia Doméstica saúdam todos os profissionais e estudantes dessa área, reforçando o compromisso com o exercício da profissão de forma responsável, ética e humana.


Fontes: UFPRE e Pe360Graus


Por Espaço E.D

terça-feira, 19 de outubro de 2010

7ª edição do IPA - Portas Abertas

Uma dica para quem tem um cantinho em casa e deseja cultivar uma horta. Desta terça (19) até quinta-feira (21), o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) abre as portas para receber a comunidade. Qualquer pessoa pode passar por lá e receber orientações sobre o cultivo de tomate, coentro ou alface, por exemplo.


A técnica usada para isso é a hidroponia. “A hidroponia é o cultivo em água. A água, por si só, não tem nutrientes suficientes. Então, é preciso colocar um complexo nutritivo colocado na água para planta sobreviver e desenvolver. Entre as vantagens, está a economia no espaço e a não utilização de agrotóxicos”, disse o diretor de pesquisa do IPA, Vanildo Cavalcanti. O diretor disse ainda que é possível fazer esse tipo de cultivo em tubos de PVC.

Com expectativa receber 8.000 visitantes, a 7ª edição do IPA - Portas Abertas contará com 18 exposições, nove oficinas, oito minicursos, visitas assistidas aos laboratórios e telados, além de teatro infantil e comercialização de produtos da agricultura familiar e artesanais. As inscrições, que podem ser realizadas presencialmente ou pelo telefone (81) 3184.7322.


“O objetivo do evento é trazer o público para conhecer mais de perto as ações desenvolvidas pelo instituto nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, assistência técnica e extensão rural e infraestrutura hídrica”, Vanildo Cavalcanti. Além disso, os participantes podem manter contato direto com os avanços tecnológicos alcançados pelo segmento agropecuário no estado e seus desdobramentos, do campo à mesa dos consumidores.


Fonte: PE 360 Graus


Por Espaço E.D

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Classe C impulsiona setor imobiliário, automotivo e de beleza


Por Elisa Campos, 05/10/2010


A classe C, hoje pouco mais da metade da população brasileira (100 milhões), representa ótimas oportunidades de negócio para o setor imobiliário, automotivo e de cuidados pessoais e beleza. Pesquisa do Ibope divulgada nesta terça-feira (05/10) mostra que 37% dos brasileiros da classe C planejam comprar imóvel, enquanto 9,5 milhões pretendem adquirir um carro nos próximos 12 meses. O levantamento foi realizado com 32 milhões de entrevistados entre 12 e 64 anos, em nove regiões metropolitanas e no interior do Sul e do Sudeste.

O sonho da aquisição da casa própria ficou mais próximo da classe C nos últimos anos. "O crédito imobiliário está bem mais acessível atualmente e irá crescer muito. A expectativa é que a concessão triplique nos próximos quatro anos", afirma Dora Câmara, diretora comercial do Ibope Mídia Brasil.

Além do setor imobiliário e automotivo, o de beleza também tem potencial de crescimento entre a nova classe média. O levantamento do Ibope revela que 75% da classe C está disposta a pagar mais por um produto de maior qualidade que possa melhorar sua aparência. A preocupação com o visual é muito grande para essa fatia da população. "A classe C gosta de parecer jovem e bem sucedida", diz Dora.

A grande expectativa de consumo está intimamente relacionada ao otimismo da nova classe média em relação à economia brasileira. Em 2005, 40% declararam estar melhor do que no ano anterior. Já em 2009, este percentual subiu para 50%. Em relação às perspectivas futuras, o otimismo também aumentou. Em 2005, 74% estavam otimistas com o próximo ano e, no ano passado, este percentual foi a 84%.

Nos próximos anos, a importância da classe C para as empresas só irá aumentar. "Até 2013, as classes AB crescerão 4% ao ano, enquanto as CDE, 8%. A classe C é a protagonista neste momento", afirma Dora.

Quem são

A nova classe média brasileira é predominantemente formada por jovens e afrodescendentes. Nesse universo, a mulher tem um papel mais importante do que nas classes de maior renda: 32% delas são chefes de família. Nos estratos AB, apenas 25% das mulheres chefiam a casa.

Em relação à educação, a maioria possui apenas o ensino médio completo e 23% afirmam falar outro idioma além do português. Do ponto de vista financeiro, ainda há muito espaço a ser conquistado. Dos entrevistados, 39% dizem não saber nada sobre finanças e investimentos e 61% não gostam de tomar dívidas.

Como trunfo, no entanto, a classe C tem algo provavelmente invejado pelas demais: é mais magra. O estudo mostrou que a população da nova classe média tem menos problemas de peso em comparação com os mais ricos, em decorrência da dieta com menos excesso na alimentação, somada a mais mobilidade física. Apenas 27% da classe C (C1 - estrato mais rico da classe C) está acima do peso, contra 31% das classes AB (AB1 - estrato mais rico da classificação). Nada mal, não?

Fonte: Época Negócios

Por Espaço E.D

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Em cinco anos, Brasil terá cinco cartões por habitante

Por Elisa Campos - 22/09/2010


Alvo de mudanças recentes na regulamentação, o setor de meios eletrônicos de pagamentos vive um momento de franca expansão no Brasil. Em 2015, o país deve alcançar a marca de 909 milhões de cartões emitidos, um crescimento de quase 45% frente aos 628 milhões estimados para o encerramento de 2010, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito (Abecs). O que representa, em média, a cinco cartões por habitante.


As transações com dinheiro de plástico devem chegar então a 15 bilhões, movimentando R$ 1,3 trilhão em 2015. Para este ano, a expectativa é terminar 2010 com 7,1 bilhões de operações e R$ 444 bilhões movimentados. São números substanciais sustentados por uma fatia cada vez maior da população brasileira. Pesquisa inédita realizada pelo instituto de pesquisa Datafolha em agosto a pedido da Abecs mostra que 71% dos brasileiros já possuem algum meio de pagamento eletrônico.


Essa onda de crescimento não deve acabar tão cedo. “O mercado de cartões de crédito no Brasil está num momento de transição da adolescência para a vida adulta”, diz Denilson Molina, conselheiro da Abecs. Atualmente, os cartões são responsáveis por 25% do consumo das famílias no Brasil. Em economias maduras, esse percentual chega à casa dos 40%. “Nos próximos dez anos, devemos alcançar este patamar. Os cartões são um dos setores que mais se expandem no país, com taxas de crescimento de 20% nos últimos anos. Eles são um canal importante, porque representam para os bancos tanto um meio de pagamento como um canal de relacionamento com o cliente, além de atuar como um instrumento para aumentar a bancarização no país ”, afirma Molina. Para 2010, na comparação com 2009, a expectativa é que haja crescimento de 11% no número de cartões e de 20% no faturamento.


Perfil do consumidor


No Brasil, a posse de cartões está muito relacionada à situação econômica do consumidor. Da população com formação superior, 91% possuem algum meio eletrônico de pagamento. Enquanto 83% dos brasileiros das classes AB têm algum tipo de cartão, apenas 67% na classe C e 41% nas classes DE usam o dinheiro de plástico, segundo pesquisa do Datafolha.


Brasília é a cidade líder em posse do meios eletrônicos, com 79% dos moradores. Já os municípios com menor participação são Belém, com apenas 55%, e Goiânia, com 53%. A maior incidência de posse de cartões se concentra na faixa dos 25 a 34 anos (78%) e a de menor na de 60 anos ou mais (63%).


O brasileiro prefere os meios eletrônicos para pagar roupas, calçados, bens duráveis para casa, material de construção e passagens. Por outro lado, ainda prefere outros tipo de pagamento, como dinheiro e cheque, na compra de livros, veículo, restaurantes e atividades de lazer, como entrada de cinema.


Polêmicas


O crescimento acelerado do mercado de cartões brasileiros, no entanto, não veio sem sobressaltos. “A indústria se viu surpresa com a curva de crescimento e não estava preparada para educar a todos os novos clientes”, afirma Molina. O rotativo do cartão de crédito possui hoje uma das mais altas taxas de juros do mercado e é apontado como um dos grandes vilões para o superendividamento dos consumidores.


As tarifas dos cartões também entraram na mira do Banco Central, que em breve anunciará uma regulamentação específica para o setor, alvo de reclamações constantes do consumidor. Para fazer frente às pressões, a Abecs lançou em junho de 2009 seu primeiro código de autorregulação. “Tudo o que a indústria não quer para manter seu ritmo acelerado de crescimento é que o cliente tenha aversão a ela. Problemas aconteceram em todos os lugares do mundo que passaram por uma forte expansão”, afirma Juan Ferrés, consultor da Abecs.


Outra mudança recente no mercado de cartões foi o fim da exclusividade das bandeiras, que deve baratear o custo dos terminais de pagamento para os lojistas. Agora, será possível os comerciantes usarem uma mesma máquina para passar cartões de várias bandeiras. “O custo para o lojista já caiu pelo menos 20%. Além disso, bancos estão fazendo campanhas de fidelização para reduzir o custo dos terminais e grandes varejistas se aproximando das credenciadoras para em troca de priorizar determinada empresa ganhar benefícios. A concorrência já aumentou e agora está se acelerando”, diz Molina, conselheiro da Abecs.


Fonte: Época Negocios


Por Espaço E.D