Economia Doméstica

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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Educação Infantil é prioridade

08/2007
A Educação Infantil vem passando por um longo e permanente processo de transformação no Brasil, especialmente nos últimos 20 anos. Se antes as escolas responsáveis pela fase inicial do aprendizado da criança adquiriam caráter de assistência social, hoje é consenso que essas instituições são, sim, um assunto do âmbito da Educação. Mais do que isso: especialistas, educadores e pesquisadores reconhecem a importância do desenvolvimento integral nos primeiros anos de vida e encaram a vivência escolar como parte essencial desse processo. A preocupação se reflete na inclusão do tema como um dos itens do Compromisso Todos Pela Educação, lançado pelo Ministério da Educação (MEC) como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação.

Embora a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) defina a Educação Infantil como “primeira etapa da educação básica” (artigo 29) e delegue a ela a finalidade de “desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”, na prática, ainda são tímidos os investimentos nesse sentido, especialmente no ensino público, uma responsabilidade dos governos municipais. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a educação brasileira atende a somente 33% das crianças entre zero e seis anos. O Censo Escolar de 2003 revela que, no país, apenas 10,6% de crianças entre zero e três anos freqüentam a escola ou a creche. A estatística também mostra que o número de excluídos do universo escolar, nessa faixa etária, chega a 11 milhões. Entre os quatro e seis anos de idade, 30% das crianças (cerca de três milhões) estão fora da escola. “Nenhum município do país conseguiu atender a 100% de suas crianças dessa idade.

Quem disser que o fez está mentindo”, afirma a especialista em Educação Infantil Karina Rizek Lopes, coordenadora de projetos da Escola de Educadores, centro de formação localizado em São Paulo. No entanto, algumas cidades têm se destacado por assumir esse compromisso e estabelecerem metas concretas para a efetiva universalização na Educação Infantil.

Pais, Vamos fiscalizar para garantir o direito à EDUCAÇÃO das nossas crianças.

Matéria Retirada da Revista NOVA ESCOLA da Editora Abril.

O texto completo sobre EDUCAÇÃO INFANTIL está disponível no Site: http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/legislacao/educacao-infantil-prioridade-425468.shtml
Por Espaço E.d

Pesquisa indica irregularidades em embalagens de 46 tipos de produtos

Entre os itens analisados estão açúcar, biscoitos e sabão em pó.Consumidor desconfiado deve procurar órgãos de fiscalização.

Do G1, com informações do Jornal Hoje

Durante as compras, você já teve a sensação de que o pacote pesava menos do que devia? Uma pesquisa do Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco encontrou irregularidades em 46 tipos de produtos.
A embalagem mostra o peso do produto. Mas nem sempre o que se leva para casa corresponde ao que se vê no rótulo. No pacote de velas que deveria conter 224 gramas, constam apenas 21 gramas.

A margem de erro muitas vezes não é tão grande assim. Em um produto que o quilo custa R$ 1, 20 gramas a menos corresponde a R$ 0,20. Isso em uma única mercadoria é pouco, mas dependendo da quantidade de itens que vão para o carrinho com alteração no peso, essa diferença pode pesar no orçamento do consumidor.

Açúcar, biscoitos, salgadinhos e sabão em pó. Todos eles foram reprovados na pesquisa feita pelo instituto pernambucano. Os técnicos encontraram irregularidades em 46 tipos de mercadorias vendidas em supermercados. Foram anotados erros de até 90% nas mercadorias fiscalizadas, entre o que está no rótulo e o que vem dentro da embalagem.

O consumidor pode denunciar os abusos. Se desconfiar de alguma irregularidade no peso, é só levar o produto, ainda lacrado, a um órgão de fiscalização. Os fabricantes serão punidos. Podem ser advertidos e pagar multa, que varia de R$ 100 a R$ 1,5 milhão.


ATENÇÃO CONSUMIDORES!!!!!!!!!!!!!!


Por Espaço E.D

domingo, 27 de setembro de 2009

Supermercados dizem que deixarão de comprar carne de desmatadores

Empresas atendem a pedido do Ministério Público Federal.Pelo menos 21 fazendas embargadas pelo Ibama vendem carne no Pará.
Do Globo Amazônia, em São Paulo
As redes de supermercados Wal-Mart, Carrefour e Pão de Açúcar anunciaram, em conjunto, que não comprarão mais carne que venha de fazendas que desmatam a Amazônia.

Em nota, as empresas disseram que irão suspender compras de fazendas embargadas pelo Ibama, denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF). As redes também afirmaram que irão contratar uma auditoria independente para fiscalizar a origem da carne que compram.
A ação é uma resposta a recomendação do MPF, que identificou a suposta compra de gado produzido em áreas desmatadas recentemente e de forma ilegal no estado.
Segundo o MPF, 21 fazendas embargadas têm rebanhos de gado no Pará. Elas vendem para 13 frigoríficos e curtumes da região. “A partir do momento que o frigorífico compra gado de um lugar que é embargado, o frigorífico é responsável solidário por aquele dano ambiental”, disse o procurador da Daniel Cesar Avelino, um dos autores da ação, quando anunciou as medidas do MPF. Os procuradores cruzaram dados e chegaram a uma relação de 72 empresas que compram desses frigoríficos - entre elas grandes redes de supermercados.

A ONG ambientalista Greenpeace fez um levantamento paralelo da cadeia da carne e do couro em estados amazônicos e concluiu que a produção da região abastece também o mercado externo.
Questionado sobre as acusações do Greenpeace e do MPF, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), que representa os maiores frigoríficos exportadores do Brasil, Roberto Gianetti da Fonseca, argumentou que seus associados não têm, de fato, como se certificar de que todo gado comprado na região amazônica não venha de áreas desmatadas ilegalmente, mas que estão empenhados em buscar uma forma de tornar a origem da carne rastreável.
Texto retirado da Globo.com, portal Globo Amazônia
Por Espaço E.D

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pecuaristas vão ter de 'entrar na linha', adverte o ministro do Meio ambiente, Carlos Minc

Ele elogia boicote ao gado com origem em desmatamento recente. Ministro se defende de quem o critica por aparecer demais na mídia.

Dennis Barbosa
Do Globo Amazônia, em Brasília

"A pecuária hoje é o maior agente de desmatamento da Amazônia e quero dizer aos que representam este setor que entrem na linha ou vão se dar mal", diz, em entrevista exclusiva ao Globo Amazônia, o ministro do Meio ambiente, Carlos Minc. Ele fez o comentário a propósito do boicote de redes de supermercados à carne produzida no Pará, por causa da suposta ligação do produto com o desmatamento da floresta amazônica. A decisão desses supermercados teve base em investigações do Ministério Público Federal e da organização de defesa ambiental Greenpeace.

Na entrevista, Minc também detalha o programa de desenvolvimento que o governo lança nesta sexta-feira (19) nas cidades que mais desmataram a Amazônia recentemente e se defende de quem o critica por aparecer demais na mídia.

Globo Amazônia - Essa discussão em torno da MP 458 e de outras medidas colocou o senhor em choque com os ruralistas. O senhor reclamou que os projetos ambientais que chegam ao Congresso são tão modificados que perdem sua essência. Falta uma frente ambientalista mais ampla para conter esse tipo de modificação?

"O bom fiscal é o povo consciente."

Minc - Temos uma frente ambientalista de mais de 200 deputados, mas, na hora do voto, contamos com uns 40 ou 50 deles. Por outro lado, a frente ruralista também não está com essa bola toda. Tentaram tirar as restrições ambientais da lei de regularização fundiária, e perderam de 190 a 90 na Câmara.

Não sou sectário em relação à grande agricultura. Eu me identifico com a pequena produção, acho que são nossos aliados principais. Agora, eu tenho uma tradição de diálogo com a grande produção. Tivemos um acordo com [o setor] da soja - a Moratória da Soja. Um mês atrás fizemos um balanço e eles cumpriram o acordo em 97%, ou seja, a soja deixou de ser problema de desmatamento da Amazônia.

O que está fora de controle? A pecuária. Quase fechamos um acordo com a Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes). O presidente, Roberto Gianetti da Fonseca, esteve aqui três vezes. Quando começou a crise e quebrou o [frigorífico] Independência, eles roeram a corda do acordo. Só que a sociedade reagiu. Agora os supermercados estão pregando boicote - Wal-Mart, Pão de Açúcar. Até a Adidas não quer mais comprar couro para tênis de pecuarista que desmata a Amazônia. Acho isso muito bom. O bom fiscal é o povo consciente, o consumo consciente.

Globo Amazônia - O presidente da Abiec argumenta que é difícil para os frigoríficos controlar a origem do gado que compram. E ele aponta que o governo não ajuda a criar uma forma de rastreamento.

"A pecuária hoje é o maior agente de desmatamento da Amazônia."

Minc - Não é verdade que eles não sabem as fazendas que desmatam, porque no site do Ibama tem todas as fazendas embargadas. O que dizem é que há tantas fazendas embargadas, que teriam problemas em romper com grande parte de seus fornecedores.

O Conselho Monetário Nacional (CNM) aprovou um pacote de apoio aos frigoríficos. Até aí tudo bem: uma atividade importante deve ser apoiada. O BNDES e todos os bancos públicos assinaram conosco um protocolo verde pelo qual estão impedidos de financiar quem desmata. Fizemos um decreto que diz que o frigorífico que compra carne de uma fazenda que desmata a Amazônia é co-responsável. Por isso, se ele não desmata, mas compra carne de quem desmata, não pode receber um tostão de crédito do BNDES.

Com esse boicote dos supermercados e dos consumidores, eles vão entrar na linha, como todos os setores têm que entrar. A pecuária hoje é o maior agente de desmatamento da Amazônia e quero dizer aos que representam este setor que entrem na linha ou vão se dar mal.

Globo Amazônia - Ainda assim, a maioria das multas ambientais não é paga e temos casos de fazendas embargadas que continuam produzindo, com milhares de cabeças de gado, e vendendo para grandes frigoríficos. A fiscalização ambiental não consegue acabar com esse tipo de impunidade?

Minc - Estou há um ano no ministério. Os dados apresentados em reportagens recentes se referem ao período 1997 a 2006. Desde o primeiro dia em que entrei, escolhi o combate à impunidade como a linha-mestra do ministério. O que fizemos? Primeira coisa: cortar o crédito dos desmatadores. Segundo: decreto de crimes ambientais. Em vez de esperar o processo judicial, em que o cara enrolava a multa por cinco anos, a gente pega a madeira pirata, leiloa, e usa o dinheiro para empregar aqueles estavam trabalhando nas serrarias e carvoarias ilegais, para não ficarem desempregados e desmatarem 5 quilômetros adiante. Triplicamos a fiscalização. Criamos com o Ministério da Justiça a Coordenação Integrada de Combate aos Crimes Ambientais. Antes eu não podia convocar a Força Nacional para operações. Hoje posso. Já participei diretamente de 22 operações na Amazônia, todas com prisões, apreensões, embargos e leilões.

SEMPRE DE OLHOS ABERTOS CONSUMIDORES!!!!
Procurem a procedencia dos alimentos. Eles podem ter origem da exploração do meio-ambiente ou de trabalhadores.

A Reportagem completa encontra-se no site
http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1200481-16052,00-PECUARISTAS+VAO+TER+DE+ENTRAR+NA+LINHA+ADVERTE+MINC.html

Por Espaço E.D

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Economia solidária muda a vida de agricultores da Zona da Mata do Estado

Projeto da UFRPE desenvolveu um orquidário em Lagoa de Itaenga, além de ensinar os trabalhadores rurais um novo conceito de vida, produção coletiva e dignidade

(Pe 360garus)

O Bom Dia Pernambuco iniciou nesta segunda-feira (14) uma nova série de reportagens, com o tema economia solidária. Produção coletiva, dignidade no trabalho, cultivo de alimentos saudáveis são algumas das expressões que fazem parte de um novo conceito de vida.
Na primeira reportagem da série, um projeto de educação se transforma em ferramenta para agricultura e a fixação do homem no campo. A lição se aprende primeiro na sala de aula, onde alunos de todo o Nordeste estudam os princípios da economia solidária. Eles já sabem que esse conceito, se bem aplicado, pode mudar a vida de todos.
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A ideia é que durante o curso os alunos que trabalham no campo descubram que o cultivo de alimentos saudáveis pode ser bom para quem vai consumir e também para quem produz.
Na comunidade do Marreco, em Lagoa de Itaenga, Zona da Mata Norte de Pernambuco, um dos projetos discutidos em sala de aula é posto em prática. A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) trabalha para evitar o êxodo de quem nasceu aqui para as grandes cidades.
Um dos desafios do projeto é mostrar para a comunidade rural que é possível ter mais lucro sem ter que sair do campo, uma possibilidade nasceu com o orquidário. A estrutura simples traz retorno financeiro e social. O orquidário tem apenas um mês, as plantas ainda estão germinando, mas logo os produtores devem começar a obter retorno pelo trabalho coletivo.
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É fácil observar a mudança de comportamento. Depois do curso sobre economia solidária, os agricultores descobriram que é possível agregar valor ao que já produziam. O cesto de cipó vazio vale pouco, mas, com uma muda de orquídea pode ter o preço multiplicado. Dependendo da variedade e do tamanho, a flor chega a valer R$ 200. “O que se vislumbra é que essas comunidades possam sobreviver dessa produção somando-se às atividades de frutas e hortaliças”, explica Guilherme Soares, que é professor da UFRPE.
No Telecentro Comunitário, um mundo de possibilidades se abre na tela de cada um dos seis computadores. No local, os produtores podem pesquisar novas técnicas. Antes do espaço ser criado, tudo era mais difícil. [...]

“Tudo isso na zona rural, facilita o processo de eles tá trabalhando, de ter esse local pra fazerem todas as suas pesquisas, seja na hora da produção, seja para o estudo deles, que todos os jovens estudam”, avalia o coordenador do Telecentro, Luiz Gusmão Barbosa.

Para ver os depoimentos e vídeos da série acesse o link abaixo.

Fonte:
http://pe360graus.globo.com/noticias/economia/agricultura/2009/09/14/NWS,498181,10,560,NOTICIAS,766-ECONOMIA-SOLIDARIA-MUDA-VIDA-AGRICULTORES-ZONA-MATA-ESTADO.aspx

Por Espaço E.D

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

PARA REFLEXÃO




CLIQUE NA IMAGEM PARA VER MELHOR AS SITUAÇÃO QUE ESTAMOS ACOSTUMADOS/AS A RECLAMAR NA NOSSA ROTINA E PARA QUE POSSAMOS REFLETIR QUE ESSA REALIDADE NÃO ESTÁ TÃO DISTANTE DE NÓS.......