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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Medo da nova gripe faz vendas do álcool em gel dispararem nas farmácias.

Especialistas em saúde recomendam manter as mãos sempre limpas para evitar o contágio da doença; em uma distribuidora, procura cresceu 150%

Uma das recomendações dos especialistas em saúde para evitar o contágio da nova gripe é manter as mãos sempre limpas. Quando não há maneira para lavar, a pessoa pode recorrer ao álcool gel. Por causa do perigo da doença, muita gente está procurando o produto, e algumas farmácias estão sofrendo com a falta dele.

“Está havendo uma falta generalizada em razão da procura exacerbada, o cliente, ao invés de se abastecer com uma unidade, pede quantidade exagerada e com isso falta para os demais”, explica André Nóbrega, que é vendedor de uma farmácia no Recife.Quando aparece, não dura nem um dia nas prateleiras.

Desde que os médicos começaram a recomendar o uso do produto para evitar o contágio com o vírus H1N1, o consumidor resolveu redobrar os cuidados. Em dois meses, a venda do álcool em gel disparou. Só na distribuidora onde a vendedora Emanoela Alves de Melo trabalha, a procura cresceu 150%. A empresa fornece o produto para todo o Nordeste. “Antes a gente fornecia apenas para hospitais, hoje é todo tipo de consumidor, seja ele pessoa física ou não, escolas, hospitais, até as próprias pessoas estão adquirindo para botar em suas residências”, observa a vendedora.

Com tanta procura, o preço também disparou. Nas farmácias, o litro do produto, que custava R$ 11, subiu para R$ 15. Ainda assim continua no topo da lista dos mais vendidos. “Antes a gente tinha uma margem de 10 litros por semana de álcool em gel, hoje, por semana, a gente vende de 50 a 60 litros, é realmente é assustador”, conclui a gerente Catarina Albuquerque.

RECOMENDAÇÕESO uso de álcool em gel é recomendado apenas em ambientes hospitalares, lembram os especialistas. Nas escolas e ambientes de trabalho, a higienização com água e sabão ainda é o melhor. “A lavagem das mãos é o mais importante, em qualquer situação, independente da nova gripe. Ela consegue controlar diversos tipos de infecção e é a medida mais prática e eficaz para controlar a doença”, afirma o gerente geral da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), Jaime Brito.

Dica para os/as consumidores/as: Lavar as mãos é a prática mais barata e higiênica de combater a "nova gripe".

Fonte: Da Redação do pe360graus.com


Por: Espaço E.D

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