Tanto as viagens como as guloseimas das crianças aumentaram mais do que a inflação
A hospedagem (12,83%) também subiu mais do que o dobro do aumento do custo de vida. Imagine uma semana em um hotel que saía por R$ 1.000 no ano passado – neste ano sairia por R$ 1.128.
As refeições fora de casa ficaram 9,42% mais caras. O clube aumentou as tarifas em 10,75%. Os lanches (desde os fast-foods até os passeios em outras lanchonetes) subiram 9,25%.
Ele afirma que todos esses serviços superaram o aumento da inflação no período.
- O setor de serviços está puxando a inflação, principalmente por causa do ciclo de alta do salário mínimo e da melhora do mercado de trabalho. Então vemos que as refeições em restaurantes, as passagens aéreas e o hotel estão bem mais caros.
Quem ficar em casa também não vai escapar dos preços maiores. Os vilões, com certeza, estarão na despensa e na geladeira: dos 11 tipos de guloseimas pesquisados pelo economista, todas ficaram mais caras nos últimos 12 meses.
O bolo pronto é o campeão: o aumento de preços visto nas prateleiras dos mercados foi de 15,2% - também mais do que o dobro da inflação. É como se o doce que custava R$ 5, no ano passado, agora valesse R$ 5,76.
O preço da batata frita ficou 11,46% maior; o da salsicha, 10,27%; o dos biscoitos, 9,38%; o do achocolatado, 7,65%; o do milho, 7,58%; e o do sorvete, 6,81%.
- Esses produtos, apesar de não serem essenciais, isto é, fazer parte da cesta básica, são muito procurados pelas crianças. O que queremos mostrar é que há possibilidade de os gastos das férias sere maiores do que no ano passado. O consumidor um pouco mais atento percebe esses aumentos.
Economia nas férias
Como as férias não costumam ser uma boa época para economizar, é bom que haja um planejamento financeiro que suporte esses aumentos. Para Braz, vale guardar uma grana antes das férias para poder ter esse dinheiro na mão e aproveitar.
- As férias são eventos previsíveis, então é bom providenciar esse orçamento antes de o mês chegar. No caso de passagens aéreas, comprar com antecedência é o melhor negócio. Quem vai ficar em casa, vale montar um pequeno estoque e buscar promoções de bolos e doces. Para os passeios, há várias opções gratuitas como parques, praias e praças.Para o instrutor de finanças pessoais do MoneyFit Antonio de Julio, pior do que querer não gastar é passar vontade. A principal armadilha a ser combatida são os pequenos gastos do passeio.
- Quando vai para a praia, por exemplo, a pessoa só quer descansar, não vai ficar fazendo comida. Então come fora. Aí a família se empolga e compra lembrancinhas e outras coisas que, somadas, estouram o bolso.
Fonte: Portal R7
Por Espaço E.D
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