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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

No Brasil, inflação para mais pobres é ainda maior

A alta dos alimentos em 2010 fez a inflação no Brasil chegar ao seu maior patamar em seis anos.

13 de janeiro de 2011

A alta dos alimentos puxou para cima a inflação em 2010

A alta dos alimentos ao longo de 2010 fez a inflação no Brasil chegar ao seu maior patamar em seis anos, mas foi entre os mais pobres que o aumento geral de preços ficou ainda mais evidente.

Os brasileiros que recebem de um a seis salários mínimos tiveram de enfrentar uma inflação de 6,47% no ano passado, enquanto o índice oficial, que mede até 40 salários mínimos, ficou em 5,91%.

Com um orçamento apertado e comprometido com as necessidades básicas, as classes de baixa renda encontram dificuldade em substituir produtos e serviços cada vez mais caros, resultando em uma inflação maior para essa parcela da população.

Itens importantes da mesa do brasileiro tiveram uma alta expressiva em 2010: o feijão, por exemplo, ficou até 60% mais caro, enquanto o preço da carne subiu 30%.

Segundo economistas, alimentos mais caros costumam ter um efeito ainda "mais cruel" entre os mais pobres, que dedicam uma maior parcela de sua renda a essa categoria.

"Nas classes mais baixas, a alimentação tem um peso de até 40% na despesa total, enquanto entre os mais ricos esse peso fica perto de 10%", diz o economista Salomão Quadros, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Rio).

No ano passado, o preço dos alimentos registrou uma alta de 10,82% para os mais pobres, representando 3,20 pontos percentuais de toda a inflação no período - o equivalente a metade do índice.

"Quanto mais uma inflação é influenciada pela alta dos alimentos, mais vulneráveis ficam os pobres", diz Quadros.

Escassez

Mesmo figurando entre os maiores produtores de alimentos do mundo, o Brasil não ficou imune à alta dos alimentos que vem atingindo vários países e chegou a um nível recorde em dezembro, segundo as Nações Unidas.

O caso da carne, vilão da inflação brasileira no ano passado, é um dos mais simbólicos: a produção está em alta no país, mas ainda assim o produto está em escassez no mercado local, o que pressiona seu preço para cima.

"Como os preços estão em alta no mercado internacional, o produtor brasileiro ganha mais exportando a carne, mesmo que isso resulte em estoques menores para o mercado interno", diz a economista Cornélia Nogueira, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

"É o mercado internacional afetando o poder de compra do consumidor de baixa renda no Brasil", acrescenta.

Uma das regras do período de inflação alta, a substituição de um produto por um similar também está "complicada" no país, segundo Cornélia.

"Quando milhões de pessoas decidem substituir a carne bovina por carne de frango, por exemplo, o frango também sobe", diz. "Ou seja, até mesmo os produtos considerados substitutos estão mais caros".

Renda

Na avaliação do economista da FGV-Rio, a "sensação" de inflação no Brasil só não foi maior em função do alto crescimento da renda e do desemprego em queda no país.

Se por um lado os mais pobres encontraram produtos mais caros nas prateleiras no ano passado, eles também foram beneficiados pelo crescimento da economia, que deve fechar o ano de 2010 acima de 7,5%, segundo estimativas.

"Os preços subiram, mas é preciso lembrar que os salários, de um modo geral, subiram ainda acima da inflação", diz Quadros.

A situação deverá ser diferente este ano, na avaliação do economista da FGV. Isso porque a inflação continuará em um patamar elevado no país, com alta prevista de 5,3%, mas o crescimento da economia dará uma "freada".

"Teremos praticamente o mesmo nível de inflação de 2010, mas com uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) ao redor de 4,5%", diz.

"Aquela sensação de bem-estar produzida pelo consumo em alta certamente será menor", acrescenta o economista.

Cornélia Ribeiro, do Dieese, lembra ainda que os mais pobres, em geral, além de não terem "sobras" no orçamento, têm menos acesso a investimentos financeiros.

"As classes mais altas podem aplicar dinheiro e, dessa forma, não têm seu capital corroído pela inflação. Já o cidadão de baixa renda geralmente não tem essa opção", diz. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte: Estadão.com.br


Espaço E.D

Código do Consumidor vai ser revisto e abranger até a Internet

26 de Janeiro de 2011


O principal meio de proteção aos compradores vai ficar mais abrangente. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) ganhará emendas para resguardar os endividados e quem faz compras pela Internet. A comissão responsável terá 180 dias para apresentar um anteprojeto.

O comércio eletrônico, inexistente em 1989, quando o código foi criado, terá regulamentação própria. As vendas online cresceram expressivamente no Brasil na última década e recentemente ganharam ainda mais popularidade, com a propagação dos sites de compras coletivas.

José Roberto de Oliveira, presidente da Associação Nacional de Assistência ao Consumidor e ao Trabalhador (Anacont), sugere a redução do tempo de nome negativado como proteção aos endividados: “Tem que cair de cinco para três anos. Quem entra no SPC e no Serasa fica marginalizado”, reclama.

A Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) faz elogios à comissão, que será presidida por Herman Benjamin, um dos idealizadores do CDC e, atualmente, ministro do Superior Tribunal de Justiça. O medo da instituição, porém, é que a reforma apresentada seja “mutilada” pelo Congresso, devido a interesses de empresas.


COMÉRCIO ONLINE — Quem compra pela Internet vai ganhar uma garantia a mais. O novo Código de Defesa do Consumidor criará uma regulamentação específica para a rede.


SPC E SERASA — A reforma no CDC vai trazer benefícios aos endividados. Para José Roberto de Oliveira, presidente da Anacont, o tempo de nome negativado deveria cair para três anos.


Fonte: Procon PE


Por Espaço E.D

Divulgada lista das empresas que mais desrespeitaram o consumidor em dezembro

Da Redação do pe360graus.com

12/01/11


Foi divulgada a lista das dez empresas que mais descumpriram o Código de Defesa do Consumidor em dezembro do ano passado. O ranking foi elaborado pelo Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) com base nas reclamações registradas pelos consumidores sobre defeitos de fabricação e má prestação de serviços, entre outros problemas.

A loja Eletroshopping ficou no primeiro lugar na lista. Na segunda posição, está a empresa de cartão de crédito Hiper Card. As Lojas Insinuantes ocuparam o terceiro lugar.As seguintes empresas completam a lista, respectivamente do 4º lugar à última posição do ranking: Oi, Banco Itaú, Compesa, Bompreço, Consul, Bradesco e Banco Ibi.

O objetivo da lista é alertar os clientes, que devem ficar atentos no momento de adquirir produtos e fechar contratos.


Fonte: PE360graus.com


Por Espaço E.D

Inadimplência do consumidor deve crescer neste semestre, diz Serasa

Da Redação do G1

14/01/11


A trajetória de queda gradual do nível de inadimplência do consumidor deve ser revertida ainda durante o primeiro semestre de 2011, prevê a empresa de análise de crédito Serasa Experian.

O indicador de perspectiva da inadimplência da Serasa, que antevê o cenário num horizonte de seis meses, cresceu 0,8% em novembro, o sexto avanço mensal consecutivo, atingindo os 92,9 pontos.

De acordo com a Serasa, as recentes medidas de contenção do crédito anunciadas pelo Banco Central e as perspectivas de um novo ciclo de elevação da Selic deverão dificultar o equilíbrio orçamentário dos consumidores endividados, o que reflete um aumento da inadimplência. Essas medidas, no médio prazo, também devem contribuir para um avanço mais modesto da massa real de rendimentos.

Apesar da elevação prevista, o indicador permanece abaixo dos 100 pontos (inadimplência inferior ao padrão histórico brasileiro), o que indica que não há risco de que esse nível de inadimplência possa inviabilizar a continuidade da expansão do crédito aos consumidores, ainda que em ritmo mais moderado do que o observado em 2010.


EMPRESAS

No caso das empresas, o nível de inadimplência deve prosseguir em queda gradual. Para a Serasa, a aceleração do ritmo de crescimento do país a partir do quarto trimestre de 2010 tem favorecido a geração de caixa das companhias, cenário que deve prevalecer ao longo dos próximos meses.

O indicador de perspectiva da Serasa para pessoa jurídica declinou 0,9% em novembro, o que representa o décimo nono recuo mensal consecutivo, chegando ao patamar de 82,6 pontos.


Fonte: PE360graus.com


Por Espaço E.D

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Adesão ao consumo consciente

5 de janeiro de 2011


A campanha educativa do Ministério Público de Pernambuco (MPE) para alertar o consumidor sobre o consumo consciente e os abusos da propaganda enganosa chega aos supermercados. A parceria da Associação Pernambucana de Supermercados (Apes) com a Promotoria de Defesa do Consumidor prevê a distribuição aos lojistas de 300 banners (cartazes) com os personagens da campanha e o endereço do hotsite (http://www.mp.pe.gov.br/cartilhaconsumidor/) em que podem ser acessados a cartilha eletrônica e o game do consumo responsável.

De acordo com a coordenadora do Centro Operacional das Promotorias de Defesa do Consumidor, promotora Liliane Fonseca, os supermercados são pontos estratégicos de circulação de pessoas de todas as idades e classes sociais, onde podem ser difundidas as mensagens sobre cidadania e consumo consciente. A campanha foi iniciada pelo MPPE em outubro. Já percorreu as escolas privadas e públicas, e deverá ser ampliada para outros locais de concentração pública a partir de fevereiro.

Segundo a promotora,ao aderir a campanha a Apes demonstrou sensibilidade à questão social e de defesa da cidadania e do consumidor. Ela destaca que a campanha com a divulgação de banners pretende alertar o consumidor para as práticas de propaganda enganosa e orientar as pessoas como buscar os seus direitos na hora em que se sentirem lesadas nas relações de consumo.

Os banners fazem o link com a cartilha eletrônica e o game do consumo responsável, que podem ser acessados na página do MPPE na internet e através das redes sociais (orkut, facebook, twiter). Ao acessar a cartilha animada, o consumidor vai conhecer as histórias em quadrinhos retratando problemas nas relações de consumo, como produtos defeituosos e troca de mercadorias. No jogo eletrônico terá que percorrer um tabuleiro virtual onde se depara com várias situações de consumo.

O diretor executivo da Apes, Eudes Carolino, destaca a importância da parceria da entidade com o MPPE na divulgação do consumo consciente. ´É uma campanha adequada para evitar a propaganda enganosa e orientar as pessoas quanto ao consumo consciente. Estamos fazendo a nossa parte e divulgando o material com os nossos associados`.

Segundo Eudes, houve boa receptividade dos supermercadistas à campanha educativa com a colocação dos banners em áreas visíveis para o público. Os cartazes estão sendo distribuídos aos lojistas da área metropolitana e interior. A Apes conta atualmente com 100 associados no estado.


Por Espaço E.D