Economia Doméstica

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Professora Sabrina Santos fala sobre Economia Doméstica no Diário de Pernambuco


Fomentando a tal qualidade de vida


O papel do economista doméstico consiste em desenvolver meios para garantir o aumento da qualidade de vida das pessoas. Planejar a atuação de um serviço diferenciado em todos os níveis da produção desde a elaboração até o consumidor final são responsabilidades deste profissional.


"Atuei cinco anos como prestadora de serviço e no meu trabalho eu desenvolvia várias atividades e acompanhava a chegada e a conservação dos alimentos, produção da merenda e elaborava os cardápios", conta Eliane Carneiro, referindo-se à Prefeitura do Cabo. Ela diz que passava o dia inteiro nas cozinhas das escolas, ensinando as merendeiras e acompanhando de perto o cozimento dos alimentos.


Para a professora do Instituto Federal do Piauí (IFPI), Sabrina Santos, é importante para o aluno saber onde ele quer atuar. Como o curso é interdisciplar é importante ter um foco. Segundo ela, aliar o esforço ao foco profissional ajuda a traçar uma carreira de reconhecimento. "Sempre atuei como economista doméstica na indústria do vestuário, porém, sempre almejei a docência. Então, desde a graduação fui monitora da disciplina de vestuário, cheguei a lecionar na UFRPE como professora substituta por dois anos e depois como professora titular do primeiro curso técnico de lavanderia industrial do Brasil, no Instituto de Tecnologia de Pernambuco, em Caruaru. Fiz o concurso para o IFPI e passei em primeiro lugar. Atualmente, trabalho aqui como professora das disciplinas de desenho técnico, modelagem e fundamentos da indústria do vestuário e também administro a coordenação do curso", detalha a professora.


Mas nem pense que na rotina da professora Sabrina só houve estudo, pelo contrário para concorrer ao concurso do IFPI ela precisou exercer a cidadania e exigir os seus direitos como economista doméstico porque o edital não contemplava a área. "Apesar do curso ter uma grade curricular que contemple as indústrias de confecções e lavanderias, ainda não existe o conhecimento das competências do economista e ao abrir a seleção não havia vagas para a área. Então,iniciei um trabalho de persistência. Recorri ao Conselho Federal e ao Conselho regional de Economia Doméstica, às coordenadoras dos curso de economia domésticas de outros estados, solicitando que eles encaminhassem a Lei de Regulamentação do profissional juntamente com a grade curricular do curso. Com esforço e empenho consegui que o edital fosse retificado na última semana de inscrição, fiz o concurso e passei em primeiro lugar", relembra a professora.


Fonte: Diário de Pernambuco


Por Espaço E.D

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Carne "ilegal"? Não, obrigado.


Pesquisa do Idec mostra que após assinarem acordos com o Ministério Público Federal do Pará e o Greenpeace, os frigoríficos começam a mudar sua postura, mas o consumidor continua sem informações importantes na hora da compra.



OPará não é o estado brasileiro que mais aparece nas manchetes dos jornais. E quando está nelas, quase sempre é por envolvimento em casos de trabalho escravo, desmatamento ou atividade pecuária em áreas florestais. Mas não desta vez. É de lá que vem uma boa notícia em relação à sustentabilidade da cadeia de carne bovina. A campanha Carne Legal, lançada pelo Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA) no início de junho, pretende alertar o consumidor sobre a importância de saber a origem do gado e fazer com que os frigoríficos e supermercados mudem sua postura. O direito de o consumidor saber se a carne que compra está comprometida com crimes ambientais, fundiários e trabalhistas é garantido pela Constituição Federal e pelo Código de Defesa do Consumidor.

A campanha, que conta com o apoio do Idec e da ONG Repórter Brasil, dá continuidade a ações anteriores do MPF-PA, que há três anos identificou fazendas pecuaristas que comprovadamente desrespeitavam a legislação ambiental, além de uma que estava localizada em terra indígena. Com esse documento em mãos, o MPF-PA procurou, no fim de 2009, os maiores frigoríficos do país e sugeriu que eles assinassem um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), comprometendo-se a não comprar gado de tais fazendas.



Pode parecer pouco, mas é um grande passo. Em pesquisas anteriores do Idec, publicadas na REVISTA DO IDEC em junho de 2008 e fevereiro de 2009 (poucos meses antes do acordo entre frigoríficos e o MPF-PA), ficou claro que nenhum dos elos da cadeia estava preocupado com as condições da pecuária. De lá para cá algo mudou. "Essa passou a ser uma preocupação das empresas do setor frigorífico, do varejo e da fabricação de artigos que utilizam subprodutos bovinos como matéria-prima. A prova é que o MPF-PA vem sendo procurado por grupos nacionais e internacionais, como Carrefour, Walmart, Pão de Açúcar, Gucci, Nike e Timberland, para apresentar os esforços da pecuária paraense em alcançar patamares de sustentabilidade", afirma Daniel César Azeredo Avelino, procurador da República no Pará.

Segundo o procurador, o avanço é importante, mas as empresas poderiam se empenhar mais. "Os fornecedores da cadeia de carne ainda não são 100% rastreados por falta de boa vontade das empresas. Tecnicamente isso é viável. Atualmente há um chip que colocado no boi informa por onde ele anda, do nascimento ao abate, e custa apenas R$ 0,60", declara. Outro passo importante é o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, lançado em 2005, que reúne hoje mais de 200 empresas e organizações no combate a esse crime. "Avançou-se na melhoria da cadeia produtiva da pecuária, mas é necessário mais envolvimento do setor produtivo e das indústrias", aponta o cientista político Leonardo Sakamoto, coordenador da ONG Repórter Brasil.


Fonte: Revista IDEC


Por Espaço E.D

quarta-feira, 7 de julho de 2010

DOAÇÕES???


Doação de produtos sem condições de uso é um problema para os voluntários...

Na hora de separar o que chega, eles têm encontrando alimentos com prazo de validade vencido e objetos que não servem para ninguém.


Um dos principais pontos de arrecadação de doações para vítimas da chuva é o Quartel do Derby, onde é feita a triagem dos donativos. Mas os voluntários estão tendo um trabalho a mais: é que na hora de separar o que chega, eles têm encontrando alimentos com prazo de validade vencido e objetos que não servem para os desabrigados, nem para ninguém.

Os voluntários estão trabalhando na montagem dos kits de alimento e roupa. Todo tipo de doação pode ajudar, mas existem prioridades. “Se as pessoas puderem trazer água, material de higiene pessoal e de limpeza vai ajudar muito”, disse o assessor de Comunicação da Polícia Militar, major Sérgio Rodrigues.

Por dia, só do Quartel do Derby, caminhões são carregados com 60 toneladas de donativos. O problema é que muita coisa chega sem condições de uso. Têm alimentos vencidos, colchões rasgados, sapatos sem sola. Desse jeito, eles são jogados fora.

Todo dia, a Emlurb recolhe o que sobra e leva para o depósito de lixo. Para as vítimas das enchentes, só são enviados alimentos dentro do prazo de validade e roupas em bom estado.


Fonte: PE 360graus


Por Espaço E.D



Pombo: Problema de saúde Pública

Cuidado com os pombos é importante para evitar problemas de saúde


Animais que parecem indefesos podem virar uma ameaça à saúde. Quem convive com pombos na janela ou no telhado de casa precisa tomar cuidados.


De acordo com a supervisora de animais sinantrópicos e peçonhentos da Secretaria de Saúde do Recife, Renata Guimarães, as fezes do pombo estão cheias de bactérias e fungos. É importante fechar os espaços que há nas caixas de ar condicionado e nos telhados. “Essas aves podem causar prejuízos aos moradores. Dermatites, alergias, fungos e bactérias”.


O que poucos sabem é que a fezes do animal também transmite meningite. “Na verdade, por inalação, os indivíduos adquirem, por via pulmonar, a doença, que vai pelo sangue, atingir o cérebro. As queixas são dor de cabeça, febre, vômitos. Em situações mais agressivas, confusão, dupla visão. A meningite é uma situação de extrema gravidade. Não tem como prevenir, por isso é importante os cuidados na área”, disse a chefe do setor de Neurologia do Hospital da Restauração (HR), Lúcia Brito.


Fonte: PE 360graus